sexta-feira, 6 de agosto de 2010

lembra.


ei! ei ei! Ninguém disse que assim seria meu amor,
você se enganou com suas próprias estantes quando observava suas mãos pousadas. Você só estava querendo dar sentido pra alguma coisa e eu estava ali parado, logo ali, bem perto, esperando o sinal dos seus dedos, um movimento qualquer. Um latejar qualquer, coisa alguma ou nenhuma. Acabamos assim, desculpe se te machuquei, precisei tomar uma atitude pra te tirar dali, antes que começasse-mos a morder as estantes. Espero que ainda exista algum sentido para meus movimentos em você, podemos recordá-los, todos, meticulosamente se assim preferir. O que importa é que agora, ao te tirar dali, me faço presente, sei que peso nessa casa. Sei que peso nesse tempo, seguimos então. Podemos pintar algumas paredes também, renovar nossos olhares, talvez te faça bem. Sorri pra mim antes de partir.

eu te amo.

Um comentário:

Anônimo disse...

gente. essa foto só me lembrou uma coisa ao ver o suor na minha testa. o quanto batemos no nosso próprio estômago.